O marketing social – aquele relacionado à causa – é uma das formas mais bem sucedidas de fazer investimento social e, ao mesmo tempo, aumentar o faturamento e a rentabilidade das empresas.
Hoje, este modelo de negócio é essencial para o financiamento de OSCs e, do ponto de vista empresarial, é um diferencial, num cenário em que o mercado é cada vez mais competitivo.
Ora, se dois produtos são iguais por que não escolher aquele que associa a sua produção a uma causa social?
A pesquisa Cone Communications/Ebiquity Global CSR Study, publicada em 2024, revela que 96% (noventa e seis por cento) dos consumidores estão dispostos a escolher marcas associadas a uma boa causa e, destes, 55% (cinquenta e cinco por cento) estão dispostos a pagar um valor maior por isso.
No Instituto Elos Invisíveis, por exemplo, o Marketing Social (aquele relacionado à causa) é a principal fonte de recursos para a manutenção dos projetos, que conta com apoio de diversas marcas, comércios e instituições locais.
A empresa Annora Alimentos é uma das empresas apoiadoras dos projetos do I-Elos Invisíveis e é a responsável pelo patrocínio de lanches e cafés servidos durante as palestras e rodas de conversas realizadas em comunidades carentes.
E não só as crianças e jovens beneficiados pelas ações do Instituto Elos Invisíveis que saem ganhando, e sim várias outras pessoas que são impactadas por trabalhos importantíssimos hoje realizados pelo Terceiro Setor no Brasil, como o que fazem organizações como Instituto Ayrton Senna, Gerando Falcões, Instituto Incanto e outros.
Hoje, os consumidores de produtos ou serviços de grandes, médias e pequenas empresas esperam que elas façam mais do que apenas gerar lucro. Segundo a mesma pesquisa citada anteriormente, 96% esperam que as empresas não foquem apenas em lucro, mas que tenham ações de responsabilidade social e ambiental.
Além disso, a satisfação do cliente aumenta quando ele sabe que, escolhendo aquela marca, também está contribuindo para um país melhor.
O fato é que o Marketing Relacionado à Causa veio para ficar e, nos próximos anos, deve ganhar ainda mais espaço no Brasil e no mundo. As empresas que entenderem isso criarão um diferencial para suas marcas e sairão na frente num mercado cada vez mais competitivo.
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